quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depoimento de Leitura e Escrita

Leitura e escrita


PERICLES MARTINS RIBEIRO                                                                                              
1.   A própria escolarização acaba por ser responsável em despertar nos alunos a consciência do peso social que o fracasso tem. Como na realidade, fracassar faz parte do processo de aprendizagem e da vida, é essencial que se ensinem aos alunos estratégias para lidarem com o fracasso de forma construtiva.


A dedicação, faz parte de você querer saber, aprender e entender. Estava lembrando quando estudava no 6º ano, que a professora de Língua Portugesa Claudia, passava textos e fazia leitura silenciosa para classe quando todos lia e compartilhava, mesmo tendo algumas dificuldades o interesse era maior! Meus Pais, tinha seus compromissos na empresa, eu tinha obrigação de aprender.   

                                                                                             
MARIA JOSE ROSSI                                                                                                                          
2.  Minha experiência no aprender:                                                   
Sendo neta e filha de nordestinos com pouco conhecimento de leitura, mas sábios no viver. Meus avós gostavam de contar histórias ou  "causos" como diziam. Meus pais tinham apenas o Ensino Fundamental I, mas sabiam se expressar muito bem, pois  vieram muito cedo para São Paulo e adquiriram a dicção do lugar. Eu só tinha conhecimento da pronuncia nordestina quando algum parente nos visitava. Em nossa casa não tinhamos livros a não ser a Bíblia e livrinhos de novena. 
Os contos e causos eram narrados à noite e isso ficou guardado, pois gosto de contar histórias e meus alunos gostam de ouvir.
Quanto a leitura tive acesso ao ingressar à escola, pois eu lia todas as histórias do livro antes mesmo do professor iniciar.
Aos dez anos mudei de casa e conheci uma menina de 9 anos que morava na frente, ela me mostrou seus livros, eu fiquei encantada com aqueles livros repletos de histórias e também eram ilustrados e coloridos. Tirei a vergonha de lado e pedi emprestado, pois não tinhamos costume de emprestar as coisas de pessoas fora da família. A história que mais me marcou foi a "Fada da Neve", e até hoje eu conto para os meus alunos.
Vivência: no início do ano começo a contar histórias, uma aula por semana, depois levo e leio livros de contos diversificados e peço que eles ilustrem o que entenderam. No segundo bimestre os levo à biblioteca, e procuro incentivá-los a pegar um livro, levamos na sala de aula e cada um le o seu. Aqueles que vão terminando primeiro a leitura pergunto se gostariam de contar a história ou representar para os colegas. Isso lhes anima muito, na qual outros querem também representar histórias já conhecidas como: Chapeuzinho Vermelho, Os três porquinhos e outras...
No terceiro e quarto bimestre levo livros do Pedro Bandeira, em que eles adoram e alguns alunos querem ler todos as obras deste autor, engajando-os para o mundo da leitura e dos sonhos.
Estas experiências são produtivas e trazem os alunos mais próximos de nós e a leitura também. A cada livro que leio faço comentários e eles querem ler  por curiosidade e assim como no meu início de minha vida eu empresto os meus, pois conhecimento não pode ser guardados nas estantes e sim nos sonhos de cada ser...


Marineide Molina Gonçalves 
3.  Colegas,                                                                                        
A leitura e a escrita sempre fizeram parte da minha vida!
Quando estava no antigo primário os recursos eram limitados, contudo sempre tive acesso a revistas, gibis e alguns livros da própria escola.
Lembro que lia e contava as histórias para meus irmãos. Eu gostava porque, além de sempre ter algo para contar, constantemente era procurada por eles! E quantas histórias eu contava!
Meu interesse era menor no que se refere a escrita, o que me fez ter a letra feia e difícil de entender. Até que um dia minha professora Dirce Dionizio me abraçou, pegou em minha mão e com enorme carinho percorreu mão sobre mão um parágrafo inteiro.
Nunca mais escrevi sem o capricho ensinado.
Já tive experiências similares em sala de aula, por várias vezes retribui o abraço e o empenho de 30 anos atrás.
Quem sabe um dia este abraço será retribuído e retribuído!                                                                                      

MILTON LOURENÇO DA SILVA
4. Viagem Literária                                                      
Minha principal experiência com leitura e escrita foi com a participação minha e de meus alunos num dos projetos proporcionados pela Nestlé “Viagens Literárias”. Nesse projeto, trabalhamos as obras São Bernardo, de Graciliano Ramos;  A madona de Cedro, de Antônio Callado, A Majestade do Xingu, de Moacir Scliar; entre outras. Após mergulharmos na leitura, decidimos criar um narrador capaz de navegar entre as personagens das diversas obras e esse narrador foi o grande desafio para a nossa produção. Enfim o texto que produzimos ficou muito legal e até desafiador para quem o lê, pois só através do conhecimento das várias obras lidas é que se pode perceber em qual delas o narrador está mergulhado em cada parágrafo do texto.

RAQUEL REIS DA SILVA
5. Olá colegas!                                                                
Meu gosto pela leitura também começou com a influência do meu pai. Ele sempre me contava histórinhas antes de dormir, e aos sabádos e domingos eu acordava cedo só pra ficar deitada ao lado dele e ouvir as histórinhas da Cinderela, da Branca de Neve, Mágico de Oz, entre outras. Às vezes, eu nao queria o mal da bruxa má, então meu pai me sugeria para mudar a história, ora eu  mudava o meio, ora o final.

Os anos foram passando e meu pai parou de me contar histórinhas, afinal eu já sabia todas, então começou a me presentear com gibis. Eu gostava muito da Turma da Mônica, da Turma da Luluzinha e da Turma Mickey.

Comecei a ler cedo, afinal, aos três anos de idade eu já ia para a escolinha.
Lembro-me também que, durante anos, a Volkswagen deu para os filhos de seus funcionários, no final de ano, um kit de presentes com um briquedo e um livro, e o livro que eu mais gostei foi Bisa Bia Bisa Bel, de Ana Maria Machado. 

Minha tia, também contribuiu para que eu gostasse de ler, houve uma época que ela fez a assinatura do catálogo Círculo do Livro, um catálogo que vendia livros com preços especiais, e então eu ganhei dela, a coleção de Monteiro Lobato, maravilhoso presente, não acham?

                                                                                             







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